Dois irmãos chamados Júlia e Ricardo têm o grande sonho de
ir para o espaço. Um dia concretizam esse desejo. Lá foram pelo espaço chocando
contra meteoritos. O que lhes acontecerá? Muitas aventuras, certamente… Leiam e
descubram-nas!
Autores: António Martins, João Silveira, José Capitão, Rita Aires e Tomás Pires, 5.ºA
Certo dia, Júlia e Ricardo queriam muito ir para o
espaço.
A Júlia
tinha vinte anos e o Ricardo vinte e três, não eram nem muito altos, nem muito
baixos, nem muito gordos, nem muito magros e outro aspeto muito importante –
eram irmãos.
Um dia, estavam eles em casa, cansados, a ver
televisão quando o Ricardo chamou a Júlia e lhe disse:
- Lembrei-me de te dizer uma coisa! Anda a passar
na televisão um anúncio a dizer que há duas vagas para pessoas que querem ser
astronautas, inscrevam-se e ganharão três mil e quinhentos euros por mês. Não é
fantástico, Júlia? Assim, podemos concretizar o nosso desejo!
- Tens razão! Mas temos quanto tempo para nos
inscrevermos? – perguntou, entusiasmada, a Júlia.
- Mais três dias! – respondeu o Ricardo.
- Então amanhã vamos! – gritou a Júlia.
Eles foram jantar, lavaram os dentes, deitaram-se,
fecharam os olhos e adormeceram.
No dia seguinte…
- Ricardo!
- O que se passa? – perguntou, sobressaltado, o
Ricardo.
- Não estás a ver, duas pessoas vão inscrever-se
daqui a uma hora! – informou a Júlia
- Como é que sabes?
- Acabou de dar na televisão!
- Vamos, temos de ir, despacha-te! – disse,
apressado, o Ricardo.
Os dois irmãos tiveram de tomar o pequeno-almoço,
tomar banho, lavar os dentes e a cara, vestirem-se e para ainda se atrasarem
mais, tiveram de tratar dos seus cães: Luna e Ravi.
Tinham um quarto de hora, e correram, correram,
correram, mas…
- O quê? Mãe? Pai? O que estão aqui a fazer?
- Era uma surpresa! Nós sabemos como vocês
adorariam ir ao espaço! Conseguimos inscrever-vos!
De repente, são interrompidos pelo comandante que
informa:
- Esta viagem ao espaço são quinze anos, aproveitem bem! Levam tudo o
que precisam?
Ricardo e Júlia estavam contentes por concretizar o seu sonho de irem
ao espaço, mas tristes por não ver os pais nos próximos quinze anos.
- Adeus.
- Adeus filhinhos! Espero que descubram muitas coisas especiais e
fascinantes!
E assim que a mãe disse estas palavras, começou a ouvir-se o comandante
a fazer a contagem decrescente:
E lá foram eles! (António
Martins)
Na nave espacial existiam muitos botões e a Júlia e o Ricardo não
sabiam em qual clicar para pôr em piloto automático e então a Júlia exclamou:
- É escusado! Estamos presos aqui no espaço!
- Não é verdade! – acalmou-a o irmão. Estamos em órbitra limpa e ainda
nos sobra imensa comida.
- Então o que são estes pontos vermelhos a dirigirem-se a alta
velocidade para a nave? – perguntou, assustada, a Júlia.
- Também não sei!!
E assim que Ricardo disse isto, ouviu-se um grande estrondo e os dois
ficaram inconscientes e só acordaram cerca de meia hora depois.
- Onde estamos? – perguntou-se o Ricardo.
- Também não sei! – disse-lhe a Júlia.
Só sei que aterrámos num planeta desconhecido e que a nave tem alguns
danos.
- Então eu fico a reparar a nave, e tu vais ver se neste planeta existe
algum sinal de vida. – orientou o Ricardo.
E lá foram cada um para o seu lado, Ricardo a reparar a nave e Júlia a
ver se existia algum sinal de vida naquele planeta.
A Júlia deu a volta inteira ao planeta até que se cansou e decidiu
sentar-se numa pedra:
- Já dei a volta inteira ao planeta e não encontrei nenhum ser vivo.
Vou voltar para a nave, o Ricardo já a deve ter arranjado.
A Júlia caminhou até que chegou junto ao Ricardo dizendo que não havia
nenhum sinal de vida.
O Ricardo explicou-lhe que ainda não tinha acabado de arranjar a nave,
mas que podiam dormir lá dentro:
- Então, do que estamos à espera? Quero ir já para a cama! Estou tão
cansada! – incentivou a Júlia.
- Não acredito! As chaves estão dentro da nave! Parece que temos de
dormir cá fora! – disse o Ricardo.
Enquanto Júlia e Ricardo caminhavam à procura de lugar para dormir
caíram num buraco, mas não era um buraco qualquer, pois nele existia uma
fabulosa cidade, feita de ouro, de prata e de diamantes de todas as cores:
- Já viste esta, Júlia? – disse, fascinado, o Ricardo.
A Júlia não lhe respondeu porque estava petrificada a olhar para as
magníficas jóias e para os enormes palácios de ouro.
- Júlia!!! - voltou a repetir.
- Sim, diz… O que foi?
- Queres mesmo saber o que foi? Acabámos de encontrar uma cidade
perdida! (Rita Aires)
- Então vamos já explorá-la e ver se é habitada por alguém! – disse a
Júlia.
- Sim, vamos!
- Quando lá chegaram, não viram ninguém, também todas as portas ou janelas
estavam fechadas.
Passado algum tempo, viram um grupo de cowboys em cima de cavalos e com
pistolas nas mãos.
Quando chegaram, ignoraram-nos e começaram a roubar ouro, prata e
diamantes de todas as cores.
A Júlia disse:
- Ricardo, dá-me a roupa que trouxeste!
- Toma!
A Júlia apanhou-a e amarrou todos os cowboys.
Passado algum tempo, todas as portas e janelas abriram-se e toda a
gente da aldeia veio ter com eles.
O presidente da cidade veio ter com eles e explicou-lhes tudo:
- Estes malfeitores atacam-nos uma vez por semana e roubam tudo aquilo
que encontramos nas minas, mas graças a vocês nunca mais o farão. Vamos
combinar o seguinte: vocês os dois vêm comigo e com o meu colega buscar tudo o
que eles nos roubaram. Está tudo guardado no esconderijo deles mas que nós já
descobrimos. Mas temos de ter cuidado porque ainda há mais inimigos no
esconderijo, mas que são responsáveis por roubar outras cidades muito ricas.
Aliás, devíamos pedir a essas cidades para nos mandarem reforços de espiões,
militares e força aérea para nos apoiarem.
Mas o que realmente interessa é recuperar tudo o que nos roubaram.
Vamos repartir em partes iguais convosco!
No dia seguinte…
Quando Ricardo e Júlia acordaram, foram logo ver o que se passava,
então foram perguntar ao presidente o que se passava.
Já temos todos os reforços e já mandámos espiões, não tarda, já estarão
a chegar.
Ao meio dia, o chefe dos espiões chegou e disse ao presidente:
- Descobrimos que hoje todos os restantes membros do inimigo vão atacar
uma das cidades a que pedimos reforços às 3 horas em ponto.
- Então vamos já atacar o seu esconderijo! (João Silveira)
Então vamos agora e já! – disse o espião que era sub-chefe.
Depois, o chefe dos espiões fez um sinal numa pedra muito alta e eles
foram andando para o esconderijo com os reforços que tinham pedido. Quando lá
chegaram viram o esconderijo e por trás cinco terroristas e seis cowboys.
O Ricardo disse muito baixinho:
- Como é que os vamos impedir?
Enquanto ele dizia isto, todos os reforços fugiram pois iam proteger a
cidade que dali a 2horas e 30 minutos iria ser atacada!
A Júlia, atrevida, pegou numa das armas que um deles deixara cair, era
uma arma de fogo e deu um tiro e todos se esconderam. Os inimigos olharam e o
Ricardo, a Júlia, o presidente, o chefe espião e o sub-chefe esconderam-se. Os
cowboys e os inimigos só viram a Júlia que passados dois segundos, desapareceu
misteriosamente. Apenas viram um raio e o presidente disse que era o Relâmpago
(um dos bons da fita).
O problema foi que os cowboys voltaram para a cidade.
Então Ricardo disse:
- Já só somos quatro, por isso, eu e o presidente vamos atrás do Relâmpago,
o chefe dos outros dois e o sub-chefe vai naquele jipe até à cidade e arranja
quatro jipes de reforço.
- Vão, vão! Ao trabalho, temos muito pela frente!
Quando o Ricardo lá chegou viu tudo pintado de amarelo, vermelho, preto
e… viu a Júlia! Foi a correr para junto dela e fizeram uma festa por se
voltarem a encontrar. O Relâmpago disse para eles irem muito depressa pois o
chefe iria precisar de ajuda! (Tomás
Pires)
Quando chegaram, próximo da cidade, viram que o chefe e o sub-chefe
estavam a tentar organizar um cerco, mas estava ainda tudo muito confuso.
O Ricardo e a Júlia lembraram-se de ter estudado em História que os
portugueses eram muito bons a organizar cercos.
Os malfeitores eram em maior número e tinham muitas armas.
Durante a noite fizeram uns buracos muito fundos com paus pontiagudos
lá dentro. Trabalharam até ao início da manhã para estarem preparados para a
luta.
Os bandidos não sabiam que eles lá estavam pois tinham feito tudo num
grande silêncio e esconderam-se no meio dos arbustos.
A meio da manhã, começaram a imitar os pássaros e a fazer barulhos com
as folhas. Os malfeitores, como eram muito curiosos, espreitaram e não viram
nada. Disseram:
- Deixamos aqui as jóias e vamos ver o que se passa…
- Temos mesmo de ir! Este barulho não é normal! – disse um deles,
intrigado.
Saíram todos uns atrás dos outros, deixando para trás as jóias e as
armas. Entretanto caíram no buraco e só se ouvia:
- Ai! Ai! Ai! – gritava um.
- Socorro! Socorro! - suplicava outro.
O chefe e o sub-chefe vendo os malfeitores presos na armadilha,
apontaram as suas armas, não deixando espaço para qualquer fuga…
O Ricardo e a Júlia entraram na cidade e juntamente com os seus
habitantes, recuperaram as jóias. Os malfeitores foram presos e os irmãos
tornaram-se os heróis da cidade.
Todos felizes, fizeram uma grande festa, mas era tempo de regressar à
terra uma vez que a nave já estava recuperada. Deixaram para trás um povo muito
agradecido e satisfeito! (José
Capitão)
Fizemos está história a pensar em todos e para o plublico se divertir! E espero que se divirtam no blog
ResponderEliminarParabéns! Uma história muito divertida. Beijinho para todos
ResponderEliminarAdorei a vossa história,especialmente a parte em que deixaram as jóias.
ResponderEliminarEsta história é muito interessante e divertida. Gostei da parte da armadilha, e da parte em que o comandante diz que são 15 anos no espaço.
ResponderEliminarParabéns aos autores.
:)