Vitória e a família viajam pelo mundo nas férias antes das aulas mas esta viagem acabou por causar problemas. As antigas amigas de Vitória colocaram-na de parte pois ela não foi com elas para o Algarve. O centro das atenções no colégio passou a ser a Celestina.
Vitória vai passar por muitas peripécias… Se queres descobrir o que
aconteceu, lê a história!
Autores: Joana Abreu, Joana Veloso, Lourenço Araújo, Margarida Matos e Pedro Barão, 5.ºA
Era
uma vez uma menina chamada Vitória, ela era muito aventureira e adorava viajar.
Um
dia, decidiu dar a volta ao mundo com a sua família, isto seriam as suas férias
de verão:
-Vamos
viajar? – Pergunta.
-Claro!
Com todo o prazer Vitória! – Respondem os pais e o irmão mais novo, o André.
André
era um rapaz traquina e brincalhão, mas no que tocava a viagens, concordava
sempre.
Bem,
voltando ao assunto: a família preparou as malas, comprou os bilhetes de voo, e
partiu em viagem.
A
primeira viagem foi à Argentina. A Argentina era um país magnífico e cheio de
sol.
Todos os dias iam à praia e à piscina.
Foram
muito divertidos os dias passados na argentina.
A
segunda viagem foi aos Estados Unidos. Nos Estados Unidos a coisa era diferente:
estava mais frio; a língua era diferente e a comida não era tão boa.
Nos Estados Unidos as cidades eram lindas, viam-se
imensos animais e as pessoas eram muito simpáticas. Vitória adorou!
O
terceiro e último país foi a Áustria. A Áustria era conhecida pelos famosos
pianistas, havia muita harmonia. Também era conhecida pelos seus lindos rios,
como por exemplo o rio Danúbio. Lá Vitória tinha feito muitos amigos e tinha-se
divertido imenso com a patinagem no gelo que tinha aprendido a fazer.
Preparou
a mochila, arrumou as coisas e no dia 13 de setembro às nove da manhã começou. (Margarida Matos)
A
sua escola era muito bonita. Estava toda enfeitada para dar as boas vindas aos
alunos. Ela era grande, com dois campos de futebol e até um bonito bar para quando os alunos tivessem
fome pudessem ir comer.
Estava
toda excitada por ver as suas amigas e os seus professores.
Entrou
na sala de aula e viu a professora de H.G.P. e ela pedi-lhe:
-
Meninos sentem-se por favor!
Todos
se sentaram e a professora explicou que Júlio César conquistou a Grã-Bretanha.
A professora chamava-se Manuela e era alta.
Olhou para a Vitória e perguntou:
-
Vitória, o que é que Júlio César disse quando conquistou a Grã-Bretanha?
Vitória, que estava com a cabeça na lua
respondeu:
-
Ganhei banhos de sol!!!
-Vitória!
Presta atenção nas aulas!
Toda
a turma se desmanchou a rir e a professora chegou àquele ponto de pedir
cadernetas.
Quando acabou a aula, Vitória foi ter com as
suas amigas e viu que elas estavam com outra menina com o cabelo liso e dourado
como ouro, os seus olhos eram castanhos e era magra.
Ela
perguntou quem era a miúda e as sua amigas responderam- lhe:
-É
a Celestina! A rapariga nova. (Pedro Barão)
Vitória
muito triste foi ter com as suas amigas ao recreio do almoço, mas elas não lhe
ligaram. Então ela preguntou:
-
O que estão vocês a fazer?
-
Estamos a ver a Eelestina a dançar! E agora vai-te embora, não nos envergonhes
à frente dela!
Vitória
no fim do dia foi para casa de autocarro. Lá dentro viu uma menina muito bonita
até que reparou que era a Celestina. Olhou para a cadeira vazia. Levantou-se da
sua e foi ter com ela.
-Tu
não és a tal rapariga nova chamada Celestina?
-Sou,
e tu quem és?
-Sou
a Vitória!
-Ah!
Já sei quem tu és, tu és a menina que foste viajar para alguns sítios do mundo,
em vez de estares com as tuas amigas no Algarve.
-Eu
não fiz de propósito, elas já tinham dado a volta ao mundo e eu não, por isso
decidi fazê-lo este ano!
De
repente, Celestina diz a Vitória:
-Bem,
por hoje chega, porque esta é a minha paragem, amanhã vem ter comigo ao
autocarro e durante os intervalos não venhas ter comigo, porque me sinto
envergonhada contigo a meu lado. (Joana Veloso)
No
dia seguinte, a Vitória foi para o autocarro, olhou para a direita e para a
esquerda, não viu nada, só viu uma rapariga atrás dela, pensou que era Raquel
uma amiga dela muito bonita parecida com Celestina mas não era a Raquel, era
mesmo a Celestina. Ficou muito triste mas não o mostrou….
A Celestina, para se meter com a Vitória,
disse:
- Anda molengona, olha que chegamos
atrasadas!
Então a Vitória saiu da escada, entrou no
autocarro, sentando-se ao lado dela e foram conversando até à escola.
Nesse instante separaram-se para ninguém
saber o que se passava, entraram na escola à espera do toque.
A primeira aula era a de Ginástica, a
Celestina, que era boa em tudo, conseguia que as pessoas pensassem que ela
estava a flutuar, quando saltava. (Lourenço Araújo)
A Celestina, no intervalo, foi perseguida
por todos.
- Estou farta de vocês! – disse. Vou
definir um grupo que pode andar comigo… Quanto aos outros... Orientem-se!
A Vitória estava a ficar seriamente
chateada.
A seguir àquele intervalo iam ter uma
reunião lá na escola. De vez em quando, educadores, professores e alunos
juntavam-se para debater assunto do colégio,
- Esta reunião – dizia a diretora de turma
do décimo ano. É para apresentar os novos alunos da escola.
A reunião foi muito divertida, toda a gente
adorava a diretora porque era muito engraçada.
Mas para a Vitória, o ponto mais luminosos
do auditório não estava no palco, nem era nenhum aluno. A menina olhava
fixamente para um rapaz de uma fila mais acima. Tinha o cabelo castanho,
parecia ser divertido, tinha uns olhos lindíssimos, também castanhos, que
brilhavam. A sua cara era longa e quando sorria abriam-se-lhe, no rosto, umas
covinhas.
Ainda cheguei a ouvir a professora, no
palco a dizer:
- Para todos nos conhecermos melhor, vamos
ter uma semana com equipas formadas por elementos de várias turmas e todas as
equipas vão realizar atividades divertidas.
Finalmente era segunda-feira e começariam
as atividades.
Vitória agarrou muito depressa num pão com
queijo e saiu de casa a correr para apanhar o autocarro. E ali encontrou a
Celestina.
- Bolas… Não me livro desta! – pensou
Vitória. Ainda tentou não dar nas vistas, mas vermelha e ofegante como chegou à
paragem, era impossível…
- Vitória, anda, senta-te aqui! – chamou-a
Celestina.
Vitória tentou arranjar saída e encontrou-a
no banco da frente.
- Desculpa, mas tenho de me sentar ao pé
desta minha amiga.
Celestina ficou pasmada, nunca ninguém a
tinha substituído por outra pessoa.
- Deves-me ter confundido com outra pessoa.
– afirmou, confundida, a rapariga a quem Vitória fingira que era sua conhecida
para se livrar de Celestina.
- Eu tive de me livrar de uma situação
difícil. Não era a minha intenção e desculpa por isso mas usei-te como
desculpa.
- Não faz mal, senta-te.
O resto do caminho as duas não trocaram uma
palavra mas Vitória, antes de chegar ao colégio, agradeceu à rapariga.
O dia começou muito bem com Vitória a
juntar-se à sua equipa onde também estava Jeremias. Ele não parou de dizer
piadas e Vitória ria-se imenso.
Para Vitória aquele poderia ser o dia mais
feliz da sua vida se não tivesse acontecido algo que a enervou muito.
No intervalo para lanchar, um grupo de
meninas do terceiro ano estavam a pedir autógrafos à Celestina! Não, Vitória
não podia permitir aquilo.
- Chega! Ela não é nenhuma estrela rock, é
uma aluna. Parem com isso!
- Invejosa! – gritou Celestina.
- O que se passa aqui? – perguntou o
delegado de turma do oitavo ano.
E ordenou:
- Cada uma para o seu lado e não vos quero
ver mais a gritar uma com a outra!
Indignada, Vitória saiu dali, dirigindo-se
para a próxima atividade, mesmo antes do toque da campainha.
Quando acabou o dia, Vitória foi para o
autocarro. Felizmente Celestina ainda não tinha chegado, mas Pancrácia, a
rapariga do autocarro, lá estava. Cumprimentaram-se apenas, nada mais.
Os dias foram passando, a sua relação com
Pancrácia mantinha-se, mas com Jeremias ia evoluindo de dia para dia e os dois
tornavam-se cada vez mais próximos e amigos.
Vitória até arranjou coragem e convidou-o
para irem ao cinema. E Jeremias aceitou! Foi uma noite especial e Jeremias até
beijou Vitória numa parte mais romântica do filme.
Os dias foram passando, mais idas ao cinema
e passeios aconteceram com Jeremias mas também cresceu a amizade com Pancrácia!
Foram muitas as vezes que Vitória convidou
o seu namorado e aquela que era agora a sua grande amiga: Pancrácia.
Celestina acabou por sair do colégio para
felicidade da Vitória, embora mais tarde, tenha admitido que teria sido bom se
tivessem feito as pazes…
As férias de Verão estavam a chegar e
aquele era o último dia de aulas… Vitória juntou Pancrácia e Jeremias num
animado lanche e a certa altura propôs-lhes:
- Vocês foram o melhor que me aconteceu
este ano letivo, e se fossemos uns dias de férias juntos?
- Férias juntos? Mas para que sítio? –
perguntou Pancrácia.
- Eu adorava, mas como vamos, se não temos
dinheiro. – lembrou Jeremias.
- Falamos com os nossos pais. Podíamos ir
para um campo de férias. Eu já estive num quando terminei o 4ºAno, o Campo
Aventura. É excelente!
E porque “querer é poder”, estes três
amigos convenceram os seus pais e lá foram uma semana para o campo de férias
onde a Vitória já tinha estado.
Depois destas férias, a amizade dos três
estava ainda mais sólida. É caso para dizer: na amizade e no amor, tudo pode
acontecer… (Joana Veloso)
Olá a todos os que lerem esta história.
ResponderEliminarEu fui uma das autoras que escreveu esta história e escrevi-la com muito gosto!!
Espero que gostem!!
Adorei esta história!
EliminarÉ sempre bom sabermos quem são os nossos verdadeiros amigos!
Eu adorei esta história porque tem uma estatura muito parecida com a da "Pior amiga".
ResponderEliminargrande história ao inicio parecia ser a história da pior amiga ,mas não foi
ResponderEliminarexpetacular,grande imaginação